quarta-feira, 14 de maio de 2008

canção do exílio


canção do exílio

minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá
as aves que aqui gorjeiam
não gorjeiam como lá

nosso céu tem mais estrelas
nossas várzeas tem mais flores
nossos bosques tem mais vida
nossa vida mais amores

em cismar sozinho à noite
mais prazer encontro lá
minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá

minha terra tem primores
que tais não encontro eu cá
em cismar sozinho à noite
mais prazer encontro lá
minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá

não permita Deus que eu morra
sem que volte para lá
sem que desfrute dos primores
que não encontro por cá
sem qu' inda aviste as palmeiras
onde canta o sabiá

3 comentários:

mel disse...

Gonçalves Dias,nascido no Maranhão,filho de um português e uma cafuza,orgulhava-se de ter o sangue do negro, do branco e do indígena, as três raças formadoras do brasileiro.
Como foi estudar na Europa, lá sentia-se um exilado, o que lhe inspirou a escrever este belo poema.
Valeu a lembrança, mas merecia a referência.

Anônimo disse...

Aprendendo a ser forte



Depois de algum tempo,
você aprende a diferença, a sutil diferença
entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida
e os olhos adiante com a graça de um adulto,
e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vôo.
Depois de um tempo,
você aprende que até o sol queima
se você ficar exposto por muito tempo.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte e que realmente tem valor...


William Shakespeare

**** Temos que ser fortes para alcançar nossos objetivos.****

Anônimo disse...

É isso aí, menina!